quinta-feira, 7 de dezembro de 2023

O Idiota e a moeda!







   O IDIOTA E A MOEDA

   Conta-se que numa cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com o idiota da aldeia
    Um pobre coitado, de pouca inteligência, vivia de pequenos biscates e esmolas.
    Diariamente eles chamavam o idiota ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas:
    Uma de tamanho grande com valor de 500 RÉIS e outra de menor tamanho, com valor de 2000 RÉIS.    
    Ele sempre escolhia a de tamanho maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos.
    Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos.
    - Eu sei, respondeu o (vulgo) tolo. "Ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, 
    a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha moeda", concluiu.
     Podem-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa.
     primeira: Quem parece idiota, nem sempre é.
     A segunda: Quais eram os verdadeiros idiotas da história?
     A terceira: Se você for ganancioso, e precipitado acaba estragando sua fonte de renda.
     Mas a conclusão mais interessante é: A percepção de que podemos estar bem, mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso 
respeito.
     Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas sim, quem realmente somos.
     Algumas vezes, por algum interesse momentâneo, um homem inteligente sente prazer em bancar o idiota diante de um idiota que banca o inteligente.
     Se eu fosse aconselhar eu diria: preocupe-se com sua consciência moral tanto quanto se preocupa com a sua reputação, mas se tiver que escolher, opte pela consciência, porque Ela É o que você é - inescapável. E sua reputação é dependente do que os outros pensam de você, na maioria das vezes. E o que os outros pensam...neste caso é problema deles.
      No entanto, temos alguns valores morais gerais que ainda norteiam as nossas vidas em sociedade aqui no ocidente, tais como NÃO MATAR e NÃO ROUBAR. Mas já percebemos como est s valores se deterioram rapidamente nos dias que seguem. 
     Por outro lado, não podemos desistir do que e certo e devemos saber e reconhecer que para nós, seres humanos civilizados, a Vida, a Liberdade individual (que inclui a liberdade de culto) e o direito de propriedade, são superiores e inalienáveis. 


sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

SEMÂNTICA DEÍSTA


 o Significado na Semantica tem uma dependencia relativa ao tipo de crenças desenvolvidas pelas pessoas ao longo de sua história. Saber dizer algo não quer dizer que o significado do que foi dito será apreendido pelo outro. Semantica, segundo o dicionário online DICO, é: Ciência empírica, descritiva, que tem por objeto o estudo da relação dos signos com aquilo que eles significam, numa língua dada, i.e., estudo das palavras no que respeita a seus significados, sinonimo: Semiótica. Seguindo com a idéia proposta, dizemos que ao relacionar  os signos aos significados, naquele exato momento do entendimento comunicacional, estamos também realizando uma relação implicita de simbolos que só tem conteúdo para aqueles familiarizados com eles. Do mesmo modo correlacionamos ao mesmo tempo, valores e simbolos aos signos enquanto significam e por isso algumas vezes, o "dito" pode ser o "não dito", de acordo com quem diz, considerando o lugar de onde diz, e percebendo as pessoas com quem ela diz aquilo que diz. Essas multiplas relações são necessárias ao entendimento comum na comunicação com as pessoas e entre sí. Agora imagine o contexto científico. De que forma os cientistas se entendem? Será que somente a matemática executa comunicação excelente do ponto de vista científico? E eu que sou DEISTA? Quer dizer, acredito em DEUS. Estarei, eu sei, sempre distante das Ciencia Humana porque tenho compreensão de que DEUS tem significado para além do que pode ser significado por esta Ciencia. 
Eu, em meu entendimento, digo que existe uma ciencia superior a estas ciencias da humanidade de todos os tipos e que busca conhecimentos superiores. Em muitos momentos os propósitos das duas formas de investigação da realidade citadas se entremearão e se completarão. Neste sentigo existe toda uma epistemologia que precisa ser considerada como conhecimento valido desde os primórdios porque a ciencia avançada se aproxima cada vez mais de DEUS e dos conhecimentos básicos da Ciencia Superior dentro da qual a Semantica Deista seria uma aproximação da investigação deste conhecimento que quer dar significado ao nome de DEUS e para suas realizações atualizadas e incessantes, para além dos significados existentes.

Como farei para desenvolver a ciencia do entendimento sobre DEUS?
Como a Semântica Deísta poderá algum dia significar DEUS? Como a Matemática auxilia neste processo de investigação? 
Todas as relações existentes nestas questões são investigações sobre o conhecimento que é o mais importante que é o conhecimento de DEUS.
Ainda estamos no início dos questionamentos...





Moisés.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Serie informativa: o FUNCIONALISMO

funcionalismo


Ao considerar que todo o fenómeno corresponde a uma necessidade ou dá uma contribuição necessária ao funcionamento ou ao desenvolvimento do todo, o funcionalismo não sai de uma problemática causal. É a este funcionalismo radical, desenvolvido inicialmente pela etnologia clássica, que se deve a reputação de conservadorismo que continua a estar associada a este paradigma, apesar do seu desenvolvimento posterior num sentido mais flexível.
A questão de base para o funcionalismo é "Como é que a sociedade satisfaz as suas necessidades?". O pressuposto básico do funcionalismo é o de que as atividades parciais contribuem para a atividade global do sistema ao qual pertencem. O funcionalismo assenta na definição das sociedades como totalidades formadas pela conjugação de sistemas particulares (político, económico, familiar, etc.). Esta perspetiva aceita uma ideia de equilíbrio interno pelo qual o sistema social tenderia a perpetuar-se tal como existe, sem que persistissem conflitos. Uma ação só se manterá enquanto continuar a desempenhar um papel vital na sociedade. 





O único meio de mudança social admitida pelos funcionalistas é o da resposta a mudanças no exterior, caso em que o sistema é forçado a alterar-se se quiser manter-se adaptado.
A um funcionalismo inicialmente excessivo nas suas pretensões, tributário dos antropólogos Bronislaw Malinowski e Radcliffe-Brown sucedeu um funcionalismo menos radical, herdeiro de R. K. Merton. Segundo este autor, se é verdade que todas as sociedades apresentam um certo grau de integração, não é menos verdade que esse grau é variável e que o mesmo elemento (por exemplo, a religião) tanto pode ter um efeito integrador como um efeito desintegrador. As práticas sociais podem ser funcionais ou disfuncionais... o que para alguns autores põe em causa as bases da abordagem funcionalista. A tomada em consideração não só de 'funções manifestas' mas também de 'funções latentes' - não intencionais nem reconhecidas pelos membros do sistema - correspondeu a outro desenvolvimento do funcionalismo. Inicialmente, o funcionalismo opunha-se ao estruturalismo, mas este integrou mais tarde um seu princípio fundamental passando a dar relevo à interdependência entre os elementos da estrutura.Outro reputado funcionalista é T. Parsons, cujos trabalhos são frequentemente classificados como estruturo-funcionalistas. Parsons tentou identificar as necessidades que qualquer sociedade tem de satisfazer para sobreviver: adaptação, realização de objetivos, integração e manutenção de modelos.
Vários argumentos foram levantados contra o modelo funcionalista, quer na sua forma mais radical quer na sua versão atenuada, mas esse é um debate que tem vindo a perder entusiastas já desde os anos 70.
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quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Voce conhece seu herói?

 MINHA QUESTÃO É MUITO SIMPLES E VERSA SOBRE A REALIDADE SER A UNICA VERDADE.
GOSTARIA DE PERGUNNTAR QUAIS INFORMAÇÕES TU TEM SOBRE AQUELA PESSOA QUE TU ENALTECE COM TUACONFIANÇA. TEU LÍDER, TU SABES O QUE ELE FAZ OU FEZ? COMO ERA ELE OU COMO É? O QUE ELE DIZ CORRESPONDE AO QUE ELE VIVE?


VEJA ESTA IMAGEM E REFLITA SOBRE O SEU REFERENCIAL QUE, POR ALGUMAS VEZES, PODE FUGIR DA REALIDADE CONCRETA.

SERA VERDADE OU SERÁ MENTIRA

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Interpretações Históricas (Fragmento Fatzer de Bertolt Brecht)

Sabe quando a arte ocasiona uma transformação conceitual em sua vida? Não sabe? Sabe?
Quando aquele filme ou livro ou quadro ou outra obra de arte te faz outra pessoa dentro da mesma pessoa humana?
E de repente nada mudou de imediato como aconteceu depois de FATZER
Depois de assistir e participar e deleitar-me e depois reiniciar o processo de "derretimento moral" decorrente de FATZER.
PAREI para pensar sobre o que somos e o que sou desde sempre sem ser de fato alguém diferente de reles seres humanos - talvez imorais e até amorais. (ocasionado por FATZER
É complexo explicar se não sentir. É um tipo de imersão que acontece quando voce se completa por dentro com uma obra de arte de fora. A arte repercute no espírito de alguma forma ressoando a sensibilidade estética de quem tem e quem não tem. Arte é o contraponto da metafísica e da física no aspeto totalizante e atemporal.
E antes e depois deste acontecimento, se aconteceu com voce o arrebatamento da arte (qualquer obra de arte) em algum momento da sua vida, voce se percebe no mundo humano de forma mais intensa, talvez não. Algo muda bem dentro do que não somos para ser. Para se tornar Ser.

Fragmento Fatzer é um marco na minha reles humanidade de homem.

sexta-feira, 24 de julho de 2015

A ARMA DE FOGO É A CIVILIZAÇÃO, por Major L. Caudill, quinta-feira, 23 de julho de 2015

Os seres humanos têm apenas duas maneiras de lidar uns com os outros: por meio da razão e por meio da força.
Se você quer que eu faça algo por você, há duas opções: ou você me convence por meio de um argumento racional ou você recorre à ameaça de violência.

Toda e qualquer interação humana necessariamente recai em uma dessas duas categorias.  Sem exceção.  Razão ou força.  E só.

Em uma sociedade genuinamente moral e civilizada, as pessoas interagem exclusivamente por meio da persuasão.  A força não é um método válido de interação social.

Sendo assim, e por mais paradoxal que isso possa parecer para alguns, a única ferramenta que pode remover a força dessa lista de opções é uma arma de fogo pessoal.

E o motivo é simples: quando estou portando uma arma de fogo, você não pode lidar comigo por meio da força.  Você terá de utilizar apenas a sua razão e a sua inteligência para tentar me persuadir.  Portando uma arma de fogo, eu tenho uma maneira de neutralizar a sua ameaça ou o seu uso da força.

A arma de fogo é o único objeto de uso pessoal capaz de fazer com que uma mulher de 50 kg esteja em pé de igualdade com um agressor de 100 kg; com que um aposentado de 75 anos esteja em pé de igualdade com um marginal de 19 anos; e com que um cidadão sozinho esteja em pé de igualdade com 5 homens carregando porretes.

A arma de fogo é o único objeto físico que pode anular a disparidade de força, de tamanho e de quantidade entre um potencial agressor e sua potencial vítima.

Há muitas pessoas que consideram a arma de fogo como sendo o lado ruim da equação, a fonte de todas as coisas repreensíveis que acontecem em uma sociedade.  Tais pessoas acreditam que seríamos mais civilizados caso todas as armas fossem proibidas: segundo elas, uma arma de fogo facilita o "trabalho" de um agressor.

Mas esse raciocínio só é válido, obviamente, se as potenciais vítimas desse agressor estiverem desarmadas, seja por opção ou por decreto estatal.  Tal raciocínio, porém, perde sua validade quando as potenciais vítimas também estão armadas.

Essas pessoas que defendem a proibição das armas estão, na prática, clamando para que os mais fortes, os mais agressivos e os mais fisicamente capacitados se tornem os seres dominantes em uma sociedade — e isso é exatamente o oposto de como funciona uma sociedade civilizada.  Um bandido, mesmo um bandido armado, só terá uma vida bem-sucedida caso viva em uma sociedade na qual o estado, ao desarmar os cidadãos pacíficos, concedeu a ele o monopólio da força.

E há também o argumento de que uma arma faz com que aquelas brigas mais corriqueiras, as quais em outras circunstâncias resultariam apenas em pessoas superficialmente machucadas, se tornem letais.  Mas esse argumento é multiplamente falacioso.

Em primeiro lugar, se não houver armas envolvidas, todos os confrontos serão sempre vencidos pelo lado fisicamente superior, o qual irá infligir lesões e ferimentos avassaladores ao mais fraco.  Sempre.

No que mais, pessoas que acreditam que punhos cerrados, porretes, pedras, garrafas e cacos de vidro não constituem força letal provavelmente são do tipo que acreditam naquelas cenas fantasiosas que vêem nos filmes, em que pessoas tomam variados socos, pauladas e garrafadas na cabeça e ainda continuam brigando impavidamente, no máximo com um pouco de sangue nos lábios.

O fato de que uma arma de fogo facilita o uso de força letal é algo que funciona unicamente em prol da vítima mais fraca, e não em prol do agressor mais forte.  O agressor mais forte não precisa de uma arma de fogo para aniquilar sua vítima mais fraca.  Já a vítima mais fraca precisa de uma arma de fogo para sobrepujar seu agressor mais forte.  Se ambos estiverem armados, então estão em pé de igualdade.

A arma de fogo é o único objeto que é tão letal nas mãos de um octogenário em uma cadeira de rodas quanto nas mãos de um halterofilista.  Se ela não fosse nem letal e nem de fácil manipulação, então ela simplesmente não funcionaria como instrumento equalizador de forças, que é a sua principal função.

Quando estou portando uma arma, eu não o faço porque estou procurando confusão, mas sim porque quero ser deixado em paz.  A arma em minha cintura significa que não posso ser coagido e nem violentado; posso apenas ser persuadido por meio de argumentos racionais.  Eu não porto uma arma porque tenho medo, mas sim porque ela me permite não ter medo.  A arma não limita em nada as ações daqueles que querem interagir comigo por meio de argumentos; ela limita apenas as ações daqueles que querem interagir comigo por meio da força.

A arma remove a força da equação.  E é por isso que portar uma arma é um ato civilizado.

Uma grande civilização é aquela em que todos os cidadãos estão igualmente armados e só podem ser persuadidos, jamais coagidos.



Instituto Ludwig von Mises Brasil



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